FUNDAMENTOS NORTEADORES DA PRÁTICA EDUCATIVA
A Escola tem a finalidade de atender alunos da educação infantil e anos iniciais do 1º ao 5º ano do ensino fundamental em seus aspectos físico, afetivo, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade, contribuindo para a reconstrução de uma sociedade que privilegie o compromisso com a natureza e com o homem, sem distinção de cultura, etnia, crença religiosa ou sexo.
Os princípios filosóficos que norteiam a prática desta instituição educativa são proporcionados às crianças, através de experiências pedagógicas, durante o período letivo e estão contemplados no currículo escolar, dentre os quais destacamos os seguintes:
Comunicabilidade: habilidade de estabelecer contacto verbal e não-verbal com o outro. É a demonstração de interesse pelo diálogo, pela mensagem do interlocutor.
Responsabilidade: habilidade de comprometer-se com as próprias ações, observando e respondendo pelas conseqüências geradas.
Liberdade: conscientizar o aluno a vivenciar a condição de um ser livre, dos limites impostos por normas definidas que sejam garantia de desenvolvimento de suas potencialidades.
Dignidade: despertar no aluno o respeito por si mesmo, observados os princípios da honra e amor-próprio.
Solidariedade: promover a união entre os alunos tendo por base os interesses comuns de maneira que cada um do grupo se sinta na obrigação.
Lisura nas atitudes: integridade de caráter demonstrada pela correção de atitudes, uso da verdade e honestidade.
Sensibilidade à dinâmica humana: reconhecimento e acolhimento da emoção do outro.
Cooperação: sensibilização das crianças para o trabalho coletivo, a partilha e valorização do esforço do outro. O trabalho é visto como expansão do eu, entendendo o ato de cooperar como uma prática fundamental para o desenvolvimento de relacionamentos harmoniosos.
Criatividade: manifestação de originalidade e representação de uma resposta primeira e não-convencional a um estímulo do meio ambiente.
Cidadania: compreensão e participação na coletividade reconhecendo direitos e deveres políticos, religiosos, civis e culturais. Participação esta que envolva atitudes que levem em conta a ética e solidariedade nas relações interpessoais.
Cultivo pela natureza: apresentação de comportamento contemplativo e respeitoso frente à natureza vegetal, mineral, animal e humana com o objetivo de conservar e não – depreciar o planeta.
Autonomia: o reconhecimento de seus limites é o ponto central para o desenvolvimento da identidade do homem e para a conquista da autonomia e da habilidade de auto-direção. É vista também como a possibilidade de se efetuar uma escolha independente de influências externas.
Paz: sentido maior de harmonização interna e externa. É a compreensão do sentido do universo. É aceitação da vida. É interesse pelo porvir.